Desconstruir não significa destruir, mas recriar. Uma imagem é como uma paisagem, cada elemento contido nela tem sua função.
Essa recriação está dentro de nossas cabeças, ela que organiza e produz uma pintura, uma foto, uma escultura que somente os elementos em si poderiam ser tinta, tela, barro e filme. O fotógrafo tem que introduzir todo o conteúdo e depois devolve-lo em outra concepção.
É preciso liquidificar, processar e através do repertório construído durante a vida, ele devolve algo que é só seu, mas que já estava ali pra que qualquer um pudesse visualizar.
A câmera fotográfica é uma extensão do olhar e nossas mãos através de nossos dedos, clicam um instante único quando percebemos que nessa fração de segundo essa desconstrução passa a ser uma construção poética. Pois a poesia não está apenas no misturar das letras desconstruindo o alfabeto, mas também no campo visual onde reside nosso universo de informações é por isso que a desconstrução reorganiza os elementos para uma nova forma do olhar.
A arquitetura das palavras empilhadas em linhas, nos dão resultados cuja raizes podemos decifrar, da mesma forma os sentimentos rompem a barreira do silêncio profundo e diz tudo em poética através de uma fotografia.
Os verbos, os adjetivos, os pronomes são como: ISO, White Balance, Velocidade, abertura etc. Basta aguçar a percepção e se fazer presente naquilo que você quer traduzir em muito mais que simples palavras. O estampido do click fará o resto.
sábado, 31 de outubro de 2009
Desconstrução
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Aprenda a compactar suas fotos digitais antes de enviá-las
Fotografia,
Imagens e Wallpapers
Ann Sakai usa uma câmera digital há oito anos, mas ainda precisa dominar a arte de dimensionar as fotos. Os arquivos de imagem exageradamente grandes que ela envia por e-mail para amigos e família extrapolam o limite de suas caixas de entrada.
“Muitas pessoas já reclamaram do tamanho”, disse Sakai, 51, pesquisadora farmacêutica em Cincinnati. Quando ela mandou uma foto de seus cachorros para o pai, ela disse, “a foto estava tão gigante que tudo o que ele podia ver era um pedaço do pêlo do animal”.
Como muitas pessoas que compartilham fotos, Sakai não sabe como diminui-las antes de enviá-las por e-mail. Os arquivos originais são tão grandes que podem se tornar difíceis de visualizar adequadamente em uma tela. Eles também sobrecarregam conexões de internet e entulham o disco rígido.
O redimensionamento de imagens é uma habilidade simples que vale a pena aprender à medida que mais e mais fotos são trocadas através da internet. Quando configurada para a maior resolução, câmeras digitais padrão capturam imagens em tamanhos de arquivo de aproximadamente 3 MB. Tente anexar alguns desses pequenos gigantes a uma mensagem de e-mail e você pode perder amigos rapidamente (sua família, apesar disso, provavelmente ainda vai continuar com você).
Tamanho
Algumas ferramentas para redimensionar fotos estão incluídas em sistemas operacionais de computadores Windows ou Mac. Outras estão em softwares como Adobe Photoshop Elements e serviços on-line gratuitos de compartilhamento de fotos.
Mas, primeiramente, é importante entender alguns conceitos básicos que irão surgir à medida que você redimensiona fotografias. Câmeras digitais, por padrão, salvam imagens como arquivos JPEG. Esse também é o padrão para imagens na internet. Quando for mandar uma foto por e-mail ou publicá-la, procure um arquivo JPEG cujo tamanho varie entre 50 KB e 100 KB. Isso vai garantir que o download e o upload das imagens sejam rápidos.
Ao redimensionar fotos, sempre salve a imagem redimensionada como uma cópia, ou use outro nome de arquivo, para não substituir o original. Se quiser imprimir fotos depois, você terá resultados muito melhores com esses arquivos de alta resolução.
Redimensionar
Quem usa programas complementares de edição de fotos como o Photoshop Elements vai encontrar alguns outros termos: Constrain Proportions e Resample. A opção de “Constrain Proportions” evita que uma foto fique esticada e distorcida com o redimensionamento. A opção “Resample” permite que o software recalcule e modifique as dimensões de pixels.
Para redimensionar uma imagem no Photoshop Elements, abra a foto e clique em “Image”, depois em “Image size”. Após assegurar que “Constrain Proportions” e “Resample Image” estejam selecionados, mude a resolução para 72, então insira um valor na caixa do tamanho pixel-dimensão -- o outro valor será automaticamente ajustado. Por exemplo, insira uma largura de 800 pixels para redimensionar uma foto de 3MB para um tamanho de aproximadamente 100 KB. Para diminuí-la, clique em “Save”, então mova a barra de deslocamento “Quality” em direção a “Smaller File”.
Se você não tem um software independente de edição de imagens, não se preocupe. Você pode redimensionar as fotos usando programas que vieram com seu computador.
Windows
No Windows Vista, ao clicar duas vezes na foto, o Windows Photo Gallery será aberto, a não ser que você especifique o contrário. Um jeito fácil de redimensionar uma foto é enviá-la por e-mail usando o Photo Gallery. Abra uma foto e clique no ícone de e-mail, e o programa irá oferecer quatro opções de redimensionamento, assim como a escolha de mantê-la no tamanho original. O Windows usa descrições genéricas como “pequena” para indicar resoluções (600 x 400 pixels, por exemplo) e uma estimativa do tamanho da foto. Uma foto de 3 MB redimensionada para “pequena” produz um arquivo de aproximadamente 75 KB.
Quando você clica em “Anexar”, o programa abre seu programa de e-mail e adiciona a imagem à mensagem.
Como alternativa, você pode clicar com o botão direito do mouse em um arquivo de foto, selecionar “Enviar para”, depois “Destinatário”. O software irá criar uma nova mensagem de e-mail e anexar a foto. Para compartilhar várias imagens, pressione a tecla Shift enquanto as seleciona.
O Vista inclui uma opção engenhosa do Windows Photo Gallery que permite juntar fotos rapidamente para fazer um filme. Para fazer isso, clique em “Fazer um filme”, adicione algumas imagens, depois selecione “Publicar filme” e “Enviar por e-mail”. As fotos serão salvas como um arquivo de filme e anexadas a uma nova mensagem de e-mail. Adicione música e títulos se quiser, mas se não quiser todo esse estardalhaço, você pode exibir umas dez fotos usando o Movie Maker em menos de um minuto.
O Windows XP também tem o truque do clique com o botão direito, mas é um pouco mesquinho em relação às opções, só oferece três tamanhos. Um download gratuito da Microsoft oferece mais flexibilidade. As ofertas de plug-in oferecem quatro opções de tamanho, e também permitem inserir dimensões de pixels para altura e largura. No entanto, não existe uma opção para limitar proporções, o que significa que você precisa ter cuidado ao inserir as dimensões, para evitar distorções.
O único problema é que todos esses métodos funcionam somente com Outlook, Outlook Express e Windows Mail. Se você usa e-mail através de navegador, como o Yahoo Mail ou Gmail, fazer o upload e anexar fotos exigem alguns passos extras. Continue lendo no G1
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Câmera digital – Saiba como escolher a melhor câmera digital
Câmera digital – características:
A câmera digital mudou a forma de se capturar imagens e afetou profundamente a indústria fotográfica, de cinema e televisão. A popularização da fotografia digital deve-se sobretudo à praticidade que ela proporciona. Nada de filme queimado, rebobinar a máquina, trocar de filme, tirar foto desfocada e só perceber depois da revelação.
Em vez do filme, a câmera digital utiliza um sensor que transforma a luz em elétrons e depois atribui à carga elétrica de cada pixel um valor digital, para assim formar a imagem. Existem sensores do tipo CCD – charge-coupled device ou dispositivo de carga acoplado, que convertem os sinais elétricos para digitais. Ou do tipo CMOS – complementary metal-oxide-semiconductor ou semicondutor metal-óxido complementar, que já capta os sinais das cargas digitalmente, o que torna seu tamanho e preço menores.
Assim como as câmeras tradicionais, a câmera digital também possui um conjunto de lentes que levam a luz para o sensor. Só que possuem um microcomputador que grava as imagens.
Câmera digital – o que avaliar na compra:
- Resolução - é a definição da imagem digital, formada pela justaposição de pequenos pontos quadriculados, conhecidos como pixels. Não confunda com definição interpolada, que é o acréscimo de pixels na imagem já digitalizada, sem aumentar a precisão da câmera. A resolução mínima que uma câmera digital deve apresentar é 640x480 pixels, isso se você pretende apenas visualizar as fotos no computador. Para impressão, a resolução apropriada é de 1216x912 pixels, que já formam 1.109.000 pixels, ou 1,1 megapixel, que é o valor da multiplicação da resolução da altura pela largura da imagem. Para imprimir em tamanhos grandes, o ideal são câmeras digitais com a partir de 2 megapixels. O mercado oferece câmeras de até 10.2 megapixels.
- Memória - em uma câmera digital, a memória equivale ao filme, pois define quantas fotos você pode tirar. Claro que um cartão ou memória interna armazenam muito mais fotos que um filme fotográfico comum. E mais, se a foto não ficar boa, você pode deletá-la instantaneamente e liberar espaço na memória. Os cartões mais utilizados são CompactFlash, SmartMedia, Memorystick e SD. O mais comum é fazer o download das fotos para um computador, mas em ocasiões como viagens quando isso não for possível, o cartão de memória garante quantas fotos você quiser. Existem opções com capacidade para até 1 GB.
- Lentes - assim como nas câmeras convencionais, fazem toda a diferença. Para fotos de perto, por exemplo, é necessário que as lentes permitam um grande ajuste. Se você gosta de fotos detalhadas, o foco ótico precisa ser maior. Não se engane com altos números de zoom, pois o zoom ótico não é o mesmo que o zoom digital, que oferece maior número, porém com menos qualidade.
- Profundidade de cor - também conhecida como depth. Assim como o número de pixels, a profundidade determina a qualidade da cor. Quanto mais bits por pixel, maior a variação de cores.
- Captação de cores - verifique se a câmera capta 3 ou 4 cores e como é feita a gravação das cores. Para uso cotidiano, modelos que utilizam o filtro Bayer são satisfatórias e com preço mais acessível, já que esse sistema tem apenas um sensor e grava as cores ao mesmo tempo. Se você faz questão de uma qualidade superior, opte por uma câmera digital cuja lente utilize divisor de feixe, que distribua a luz para três sensores separados. Cada sensor possui um filtro para registrar uma determinada cor, eles captam a mesma imagem, em cores diferentes. A imagem final é uma combinação das três.
- Tempo entre uma foto e a próxima - uma câmera digital veloz registra fotos quase na mesma velocidade em que apertamos o botão, entretanto algumas podem levar 10 segundos entre uma foto e outra.
- Autonomia da bateria - item fundamental se o uso for feito em viagens. A maioria das câmeras digitais oferece 2 horas de autonomia. Modelos com baterias recarregáveis são a melhor opção.
- Conectividade - modelos que utilizam entrada USB são cada vez mais populares e práticos.
- Recursos extras - você encontra opções de câmera digital que permitem gravar vídeos e até mesmo sons nas fotos. Modelos que permitem remoção de olhos vermelhos são comuns também.
Qual a importância do estabilizador de imagem em uma câmera digital?
O estabilizador de imagem permite amenizar os efeitos das mãos tremidas no disparo. O estabilizador ótico é melhor ainda, pois nele o sensor de imagem se desloca de acordo com o movimento. Para os amadores, no entanto, o estabilizador digital de imagem costuma ser suficiente.
Qual a diferença entre uma câmera DSLR e uma câmera digital normal?
Para quem já tem habilidade e experiência, a câmera DSLR – sigla para digital single-lens reflex – ou “câmera digital de reflexo por uma lente” oferece mais recursos e maior controle por parte do fotógrafo. Ao invés de ser formada em um sensor, a imagem é refletida na lente, que funciona como espelho do motivo a ser fotografado. No momento do clique, o espelho se desloca para cima e o motivo pode ser fielmente reproduzido pela câmera. Além de maior qualidade e ajustes, outras vantagens são maior vida útil, velocidade de disparo e durabilidade da bateria.
sábado, 24 de outubro de 2009
Ilustração ou Fotográfia, eis a questão
Buenas amigos!
Bem vindos a mais um post sobre edição e diagramação de imagens.
Hoje vamos discutir um tema muito curioso, a diagramação de álbuns e o uso de ilustrações decorativas neles.
Constantemente me deparo com trabalhos que exigem uma maior atenção com as ilustrações, principalmente nos segmentos infantil e jovem da fotografia. Hoje procuro trabalhar com cuidado essas ilustrações quando usadas, pois o risco delas desviarem a atenção que deveria ser exclusivamente das fotografias é muito grande.
É claro que existem casos e casos, algumas vezes a intervenção decorativa é intencional, tanto por pedido dos clientes, quanto para maquiar a qualidade das fotografias. Cabe ao diagramados saber interpretar essa necessidade.
Particularmente prefiro um estilo de diagramação neutro, com cores sólidas e monocromáticas, preservando integralmente o foco de atenção nas fotografias. Como vemos em um lindo exemplo abaixo da equipe “studio this is”.
Apropriando de um ensinamento de Kalil Gibran, “a simplicidade é o ultimo degrau da sabedoria”.
O importante para o diagramador é sempre preservar a qualidade do material elaborado, sem deixar de lado as instruções do cliente.
Adobe libera Photoshop Lightroom 3 em versão beta
Ícone do Adobe Photoshop LightroomA Adobe anunciou hoje a disponibilidade da terceira versão do Photoshop Lightroom, seu aplicativo profissional destinado ao gerenciamento e edição não-destrutiva de imagens. O aplicativo ainda é para propósitos de desenvolvimento de análise experimental, oferecendo aos artistas interessados em contribuir no projeto uma previsão das novidades aguardadas.
Por trás da sofisticada interface de usuário, o Lightroom é quase um novo aplicativo, completamente reprojetado para funcionar de forma mais veloz e lidar melhor com bibliotecas de imagens em constante crescimento. O sistema de importação de conteúdo foi reconstruído para tornar esse processo mais intuitivo e detalhado para os usuários, que costumam ter um controle bem fino das informações de cada imagem.
Para publicação de conteúdo na internet, o software traz integração com sites populares de fotos, especialmente o Flickr. Com uma conta Pro, será possível até sincronizar a biblioteca inteira do Lightroom com o serviço do Yahoo!, incluindo comentários. Desenvolvedores de plugins poderão adicionar suporte a outros sites do tipo facilmente, também.
O sistema de processamento de imagens foi totalmente reescrito e funciona com maior desempenho, oferecendo ferramentas mais precisas de redução de ruído, efeitos e até marcas d’água. Segundo Tom Hogarty, que trabalha no desenvolvimento do aplicativo junto à Adobe, ele ainda não chegou perto do estágio final de implantação de recursos, desempenho ou qualidade de imagem, mas já oferece melhores resultados para artistas, motivo pelo qual a empresa quer ouvir a opinião deles durante o desenvolvimento.
O Photoshop Lightroom 3 Beta está disponível para download imediato em todas as plataformas suportadas. No Mac OS X, ele pesa 68MB e pode ser baixado através do Adobe Labs — notas de lançamento detalhadas podem ser encontradas no seu blog oficial.
Construa um difusor de luz por apenas R$14,50
Após ler uma matéria na Revista Fotografe Melhor onde o fotógrafo social Jonas Chung e o blogger do fotógrafo Jorge Luiz Gazzano, onde novamente vi que era possível construir o meu próprio difusor de luz, resolvi então fabricar o meu. Esse difusor é para ser utilizado com a cabeça do flash para cima, porém ele desvia grande parte da luz emitida pelo flash para a sua frente, ao passo que suavisa e torna mais uniforme devido ao material translucido em sua frente. O resultado é uma luz agradavel, bem equilibrada e o que é melhor, sem as famigeradas sombras duras e nem aquela luz chapada. O material usado por Chung era uma placa plástica de policarbonato leitoso, material que é vendido aqui em São Paulo apenas em placas de 2m x 3m a um custo de R$ 300,00 por placa, custo muito alto para utilizar este material, o cetim branco e preto e uma fita adesiva de dupla face. Com a dificuldade no acesso ao policarbonato, comecei a buscar novos materiais, notei que Gazzano utilizou uma cúpula de abajur para conseguir o mesmo resultado, seguido de contact branco e preto, fita adesiva transparente.
Observando os materiais utilizados pelos dois fotógrafos, o policarbonato e o acetato do abajur, me recordei de uma conversa que tive a um tempo atras com um proprietário de loja de materiais fotográficos que me falou: "Um difusor pode ser feito até com uma sacolinha de plastico leitoso de supermercado", pensei, quais seriam os possíveis materiais que eu poderia utilizar pra fazer o mesmo difusor, sendo diferente dos outros dois fotógrafos.
Comecei a pesquisar novos materiais no mercado e descobri, observando os difusores vendidos no mercado, notei que todos eram feitos de plástico leitoso, então ao passar por uma dessas lojas que vendem artigos para o dia a dia, um produto em especial me chamou a atenção, uma tuppeware de cor branco leitoso, adiquiri o produto e parti para a construção.
Materiais que utilizei para construir o difusor:
1 - Tuppeware branco leitoso de 7,5 Kg de capacidade com tampa R$ 6,50,
2 - Papel contact branco e preto R$ 7,00,
3 - Fita adesiva transparente R$ 1,00.
Como Fazer?
O que apresenta maior dificuldade é recortar a tuppeware, mas vamos aos passos:
Antes de tudo é necessário medir o seu flash para cortar as placas de tuppeware. Com a fita métrica tire as medidas das laterais de seu flash, para obter a área do seu fash, que é composta por duas laterais menores e duas maiores. Interessante deixar uma tolerância nas medidas para que o difusor não entre de forma muito justa, e sim, apresente uma pequena folga. O flash utilizado nesta experiência foi o Yashica CS-220 (antigo) que mede aproximadamente 4cm x 6cm, deixei 4,5cm x 7cm para que o difusor encaixase com certa folga. Tendo as medidas em mãos cortamos duas placas maiores e duas menores com as medidas adquiridas anteriormente, corte também uma placa que se encaixe na parte superior do difusor formando assim uma pequena estrutura como uma caixa. Para o flash escolhido utilizei as medidas de 24cm de comprimento por 8cm de largura, o contact preto foi utilizado para cobrir a parte exterior não deixando vazar luz, e o branco utilizamos na parte interior do difusor. Abaixo a foto do difusor pronto encaixado no flash. O custo total deste difusor foi R$ 14,50.
Nesta foto foi utilizado o flash apontado diretamente para a modelo, sem nenhum rebatedor a uma distância aproximada de 1,5m, o estouro é proposital.
Nesta outra foi utilizado o difusor fabricado na mesma distância usada anteriormente, já notamos a suavidade que o difusor aplica a luz. As fotos foram feitas em sala com pouca luz fluorescente.
3ª Edição do Troféu Olívio Lamas de Fotojornalismo. Profissionais concorrem a R$5mil em prêmios
Estão abertas de 20 de outubro a 20 de novembro de 2009 as inscrições para o Troféu Olívio Lamas de Fotojornalismo - 3ª Edição. O principal prêmio do segmento em Santa Catarina é organizado pelo Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina (SJSC) e pela Associação Catarinense de Imprensa (ACI) e tem o patrocínio da Eletrosul.
Os prêmios são em dinheiro. O vencedor recebe 3 mil reais, o 2º colocado 2 mil e o 3º lugar 1 mil. Esta edição apresenta uma novidade: os estudantes de Jornalismo das faculdades do estado podem participar. Cada curso deverá pré-selecionar uma foto para participar. O prêmio para o vencedor será um livro de Fotografia.
O regulamento está disponível nos sites:
http://www.sjsc.org.br/
http://www.casadojornalista.org/
A iniciativa homenageia Olívio Lamas, um dos mais famosos repórteres-fotográficos do país, que atuou por quase 20 anos no estado e faleceu em julho de 2007. O evento de premiação está previsto para a primeira semana de dezembro.
Além dos três vencedores a Comissão Organizadora selecionará outras três imagens que irão receber ‘Menção Honrosa’ e junto com outros 14 trabalhos, integrarão a Mostra para circular por cidades do estado, priorizando aquelas onde existem cursos de Jornalismo.
Mais informações nos sites das entidades promotoras imprensa@sjsc.org.br e contato@casadojornalista.org.
Stop Motion sem computador. 987 Polaroids para contar uma história de apenas 3 minutos
Stop Motion sem computador. 987 Polaroids para contar uma história de apenas 3 minutos
Você já tentou fazer isso em casa?
Uma experiência para explorar os quadros individuais que compõem um filme de animação e explorar as emoções do processo criativo. Criado com 987 polaroids e nenhum efeito de computador.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Fotografar é uma ARTE! com: Rodrigo Paredes
Rodrigo Paredes, fotógrafo e publicitário, nascido em cinco de fevereiro 1985 em Campinas – SP, e atualmente morando no Rio de Janeiro – RJ. Com um estilo fotográfico único Rodrigo consegue unir a fotografia e a publicidade com uma criatividade magnífica.
Em suas fotografias há uma produção mágica, tanto com o make dos modelos, como nos detalhes de cena, além é claro da pós produção, aonde a parte de edição de imagem consegue dar um toque especial das fotos. Rodrigo fica com a parte da fotografia, já na parte de produção tem a ajuda de Andrea Maffer e pós produção, a ajuda de Helena Lopes.
Um ponto muito marcante em suas fotos são as cores sempre vivas e quentes, transparecendo um sentimento de alegria e espontaneidade. Rodrigo Paredes é o que podemos chamar de inspiração tanto para futuros publicitários como para nós fotógrafos que estamos sempre em busca de novas idéias.
Fotografias:
Rodrigo Paredes é...
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Fotografia Panorâmica
Hoje, pode-se fazer uma foto panorâmica em qualquer proporção, até 360 graus, utilizando simplesmente câmeras digitais e mais um software especial para combinar as fotos em uma única. Assim, tem-se fotos panorâmicas ricas até mesmo em imagens em 360 graus, muito usadas comercialmente.
Ok, vamos aprofundar no assunto.
O que é Fotografia Panorâmica?
Assim como a palavra "panorama", refere-se a uma vista inteira de certa área. Esse tipo de fotografia tenta capturá-las.
Não existe definição para o ponto em que o "ângulo largo" termina e a "panorâmica" começa, mas uma imagem panorâmica deve capturar um campo de vista comparado ao do olho humano, que é de 160º por 75º.
As pessoas que fotografam panorâmicas são chamados de panoramistas.
Tipos de panoramas:
Panorama - Permite ao espectador observar a paisagem como se estivesse no alto de uma montanha.
Panorama Fotográfico - Conjunto de fotografias, montadas, para formarem uma única fotografia.
Panorama Fotográfico Cilíndrico - O panorama é projetado em um cilindro, sendo o ângulo vertical de visão limitado a uma faixa horizontal.
Panorama Fotográfico Esférico - O panorama é projetado em uma esfera com o espectador virtualmente no seu centro, sem limitações de visão.
Equipamentos:
Segundo, o tripé. Um tripé comum serve, mas não faz milagres. O ideal é um tripé com nível. O que acontece, é que se ao girar o tripé para fazer as fotos, caso o tripé não esteja milimetricamente nivelado sobre o solo, as imagens não coincidirão, surgindo então, áreas vazias quando forem combinadas por software mais tarde. Isso fará com que tenha que fazer cortes nas imagens, que conforme o caso poderá perder muita área, tornando-se imprestável.
A melhor maneira de se fotografar para fazer uma imagem panorâmica, é com a máquina na vertical. As fotos devem ser tiradas sequencialmente, com diferenças de 30 graus entre cada tomada. Ou seja, as imagens precisam se sobrepor umas às outras.
Softwares:
Três dicas finais para uma boa fotografia panorâmica:
2 - Cada foto precisa sobrepor a outra entre 10 e 20% de cada imagem para que o software tenha espaço para manobra e consiga encontrar pontos em comum na imagem seguinte.
3 - Esforce-se para manter o enquandramento sem modificar a altura dos braços, sem subir ou descer os braços independentemente do que encontrar nas fotografias seguintes. O deslocamento das fotos seguintes a primeira tem de ser apenas horizontalmente, nunca deixe acontecer alterações verticais.
Fotografias:
Fotografias de: Dirk Paessler
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Exageros do Photoshop. Marca de roupas condena mulher a corpo de menina
A discussão já não é nova. O Photoshop domina o mercado publicitário tão forte quanto os contratos milionários que os seguem. Toda imagem precisa de retoques? Onde está a originalidade e qual é a verdadeira busca da perfeição?
Desta vez, a marca Ralph Lauren rompeu com uma das suas modelos por achar que estaria muito gorda para representar os produtos que levam a sua assinatura. Para piorar, eles aproveitaram apenas o rosto da top e, de forma muito amadora, jogaram a composição do rosto de Filippa Hamilton em um corpo de criança. Parece exagero, mas não é. Vejam a imagem abaixo e acompanham a matéria da FOLHA ONLINE.
Modelo da Ralph Lauren diz que foi demitida por estar gorda
da Folha Online
A modelo Filippa Hamilton, 23, que ficou famosa após sua imagem ser distorcida por computador para uma campanha publicitária da Ralph Lauren, afirma que seu contrato com a marca foi encerrado porque ela estava "muito gorda".
Segundo informa reportagem do jornal "El País", publica hoje, a modelo trabalhava para a marca havia sete anos, e seu contrato foi encerrado em abril último, com a empresa alegando que Filippa "havia engordado muito e não cabia em suas roupas".
Ao ser perguntada sobre a famosa imagem, a modelo disse que ficou muito surpreendida ao ver "essa criança super magra com a minha cara", e acrescentou que acha "muito triste que a Ralph Lauren tenha feito algo assim".
Seu advogado, Geoffrey Menin, declarou que a fotografia é "uma grave manipulação de imagem da modelo", e destacou que está preocupado com a repercussão que a foto pode ter.
Filippa acrescentou que os donos da marca "devem uma grande desculpa as mulheres americanas", e que se sente orgulhosa de sua aparência, já que uma modelo deve ter uma aparência saudável.
A empresa, por sua vez, se desculpou e retirou a publicidade, que era exibida apenas no Japão.
A Ralph Lauren afirmou ainda que Filippa é uma mulher "bonita e saudável", e que a relação de trabalho com ela se encerrou pela "incapacidade da modelo de cumprir suas obrigações contratuais".
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Vídeo com 1.000.000 de fotos por segundo
Exposição usa a fotografia para mostrar sonhos
A mostra, que fica em cartaz até 13 de dezembro, integra os eventos que celebram o Ano da França no Brasil.
São 127 trabalhos - alguns em vídeo - de 30 artistas vindos de 11 países. As obras pertencem ao acervo do Museu Europeu da Fotografia, de Paris, que mantém mais de 20 mil trabalhos.
O material busca o questionamento do conceito de realidade nas fotos. Com curadoria de Eder Chiodetto e Jean-Luc Monterosso, A Invenção do Mundo expõe imagens que se apoderam das novas tecnologias para reinventar lembranças, sonhos e desejos que estão no imaginário do homem pós-moderno.
Celular chega ao mercado brasileiro e aposta em entretenimento e interatividade
Celular, gravador e player de vídeo, câmera fotográfica de ótima qualidade e som potente estéreo, tudo em um aparelho, é o sonho de qualquer apaixonado por gadgets.
O W995 Walkman, da Sony Ericsson aposta na resolução de 8.1 da câmera para fazer vídeos com 30fps e no visor de 2,6´´ para exibir as fotos e clipes.
O produto ainda conta com conexão Wi-Fi, GPS, zoom digital de 16x, slot para cartão Memory Stick de até 8GB, Bluettoth e tecnologia DLNA, que permite conexão com outros dispositivos sem-fio.
A câmera traz recursos interessantes da linha Cyber-shot, da própria Sony, como detecção de face e sorriso, flash, controle de luz e estabilizador de imagem.
Já de música, o aparelho inclui funções como o Shake Control, no qual é possível trocar de faixas e controlar o volume por gestos, e o SensMe, que permite escolher músicas de acordo com o estado de espírito do usuário.
Para interatividade, a Sony apresenta a aplicação Media Go para transferir músicas, fotos e vídeos para o computador, além de sincronizar o celular e converter arquivos. É possível, ainda, se inscrever para receber podcasts.
O smartphone acompanha fone de ouvido e está disponível na cor Prata Cósmica, com preço sugerido pelo fabricante de R$ 1.599,00.
Por Bruno Roberti às 16h24
Estabilizador de imagens de câmera digital melhora fotografias tremidas
KÁTIA ARIMA
da Folha de S.Paulo
O estabilizador de imagens é um recurso cada vez mais popular nas câmeras fotográficas digitais. A tecnologia, presente até mesmo em modelos amadores e baratos, permite amenizar o problema das fotos borradas, resultantes da tremida de mãos no momento do clique.
Mas saiba que as fabricantes de câmeras adotam sistemas diferentes. Segundo Júlio Preuss, autor do livro "Fotografia Digital: da compra da câmera à impressão de fotos" (ed. Axcel Books), o mais recomendado é o estabilizador óptico (ou mecânico). Ele explica que, nesse tipo de tecnologia, o sensor ou uma peça do conjunto de lentes se desloca para compensar os movimentos.
A maioria das câmeras da linha de 2007 da Sony, uma das marcas mais desejadas pelos brasileiros, segundo o site BuscaPé, vem com estabilizador óptico. O recurso, chamado Steady Shot, permite o movimento do sensor CCD, na horizontal ou na vertical.
A Kodak também adota a tecnologia, mas apenas em uma câmera amadora, a V804. No caso das câmeras da Nikon e da Canon, o sistema estabilizador está localizado nas lentes.
Há fabricantes que trabalham com o estabilizador digital de imagens, que eleva o ISO para possibilitar uma velocidade mais alta, para congelar a imagem. O problema é que não é bom aumentar muito o ISO, afirma Preuss. "Se você aumentar a sensibilidade, aumentará o ruído também", diz. "Você ganha de um lado, mas perde de outro."
As marcas Fuji, HP e Pentax utilizam apenas tecnologia digital de estabilização de imagens. As fabricantes reconhecem que o aumento do ISO pode causar mais ruído nas imagens, mas justificam que, para o usuário amador, isso não faz muita diferença.
Sem milagres
A Folha testou três câmeras equipadas com estabilizador óptico de imagens. Foram selecionadas câmeras amadoras da Canon (Powershot A570 IS), da Olympus (Stylus 760) e da Sony (DSC-T50), as marcas mais procuradas em maio pelos visitantes do site de pesquisa de preços BuscaPé.
O estabilizador óptico das três máquinas testadas produziu resultados significativos. Numa situação de foto tirada ao ar livre, com luz natural abundante, a tecnologia teve bons resultados até em alguns casos de tremores mais fortes.
No teste feito em ambiente interno, com pouca luz, a foto sem flash ficou bem melhor quando o estabilizador das câmeras estava ativado. Essa é uma ótima notícia, já que muitos preferem evitar o flash para conseguir um efeito mais natural na foto.
Mas é bom deixar claro que o estabilizador óptico de imagens não faz milagres. Ele dificilmente consegue compensar movimentos muito abruptos feitos com a máquina. Quando está muito escuro, a tecnologia nem sempre resolve o problema. E não adianta buscar solução quando é o objeto que se move --o estabilizador só funciona quando o movimento é na própria câmera.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
FOTODIÁRIA - Reginaldo Noccioli
Por: Franco Hoff
Paisagens, pôr-do-sol e arquitetura são fotografias que sempre estamos fazendo, desde o fotografo iniciante até o fotografo mais maduro e experiente estamos sempre buscando este tema, a eternização de nosso momento perfeito. Reginaldo o que eu tentaria fazer nesta foto é mudar um pouco o ponto principal, deixar ela no ponto de ouro da foto, talvez fazendo uma foto panorâmica fique muito mais interessante, tente fazer outros ângulos e nos mande novamente, que teremos o prazer de avaliar novamente.
Parabéns.
"Este não é um cachimbo". Ensaio revela recortes privilegiados da vida urbana
Dia desses recebemos um email para visitar o seguinte blog: http://murilomartinez.blogspot.com/ , por lá vimos um trabalho que nos chamou muito atenção, intitulado como: Ensaio “Ceci Ne Est Pas Une Pipe”, ou seja, “Este não é um cachimbo”. O tal ensaio trata-se do trabalho de conclusão da matéria de Fotografia do Murilo Martinez, autor do blog, e de seus colegas Mônica Pilleggi, Thais Martins e André Braga.
A idéia de desenvolver um ensaio fotográfico utilizando os conceitos de diálogo e paradoxo, os levou a pensar em imagens antigas da cidade sobrepostas ao cenário atual de São Paulo.O grupo optou por trabalhar proporção e fusão de elementos de outras épocas inseridos na vida urbana de hoje. Utilizaram como referência estética o ensaio “Metabiótica” do fotógrafo Alexandre Orion e como referência conceitual os trabalhos de René Magritte.
A proposta exigiu muito trabalho em pouco tempo. Em apenas quatro semanas o projeto foi entregue a Universidade Anhembi Morumbi. As fotos foram realizadas todas na Avenida Paulista em São Paulo, “Escolhemos o local por ser um cartão postal muito conhecido da cidade, e também porque interferências desse tipo acontecem com frequência lá. O fato de termos uma boa referência como o trabalho do Alexandre Orion e Magritte, contribuiu bastante, pois sabíamos exatamente qual resultado queríamos e qual linguagem usaríamos. Dai por diante, foi somente usar bastante criatividade”, explica o fotografo Murilo Martinez.
O projeto ainda continua, existem planos de cada integrante do grupo desenvolver pesquisa na mesma linguagem e juntar em um trabalho único, preservando o olhar e a criatividade de cada um, e também abrir esse conceito para que outras pessoas se juntem à idéia compartilhando a experiência com eles e vice-e-versa. O intuito seria de montar um site, onde os participantes poderiam enviar suas fotos, fazerem workshops, discussão, tratamento das imagens. Transformar o “Ceci n´est pas une pipe”, em um movimento aberto.
“A grande experiência com este trabalho foi poder realizar um ensaio simples, com pouco recurso, e que possibilitou um resultado final criativo e com grande potencial de exploração. Trabalhar a proporção me levou a um questionamento da autenticidade da imagem, muito mais antigo na história da fotografia do que as discussões contemporânea em torno imagem digital quanto ao tratamento da imagem. Em nosso processo, a pós-produção não passa de pequenos ajustes de contrastes e brilho. O principal tratamento foi feito na captura da fotografia. Essa foi uma grande experiência”, conclui André Braga.
Tecnologias Detecção de Rosto e ISO 1600 agora também na Série A da PowerShot
PowerShot A570 IS PowerShot A560
Lisboa, 27 de Fevereiro de 2007 – A Canon anunciou o lançamento das novas PowerShot A570 IS e
PowerShot A560, duas novas câmaras de 7.1 Megapixels da gama PowerShot Série A da Canon, que
oferecem o elevado desempenho e a facilidade de utilização a custos acessíveis. As novas câmaras são
potenciadas pelo DIGIC III que introduz pela primeira vez, na Série A da PowerShot as tecnologias
Detecção de Rosto e Correcção de Olhos Vermelhos Automática e ISO 1600.
A PowerShot A560, uma substituta directa da popular PowerShot A540, integra um conjunto completo
de funções automáticas para a utilização intuitiva. A PowerShot A570 IS adiciona o Estabilizador Óptico
de Imagem à objectiva, o controlo manual completo e uma vasta gama de acessórios, oferecendo aos
utilizadores a escolha entre o simples “apontar-e-disparar” ou o explorar do lado criativo da fotografia.
“As PowerShot A570 IS e PowerShot A560 trazem as tecnologias líderes da Canon potenciadas pelo
DIGIC III ao alcance de todos os consumidores” afirmou Mogens Jensen, vice-presidente e responsável
máximo da CCI Europe, que acrescenta, “Estas duas avançadas câmaras têm características com
potencial para melhorarem grandemente a qualidade da impressão diária”.
PVP e Disponibilidade no mercado nacional:
PowerShot A570 IS – 339€/ Março
PowerShot A560 – 279€/Março
As características das novas PowerShot incluem:
· Sensor de imagem CCD de 7,1 Megapixels
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
CHIP DE MEMÓRIA PODERÁ SER BASE DE FUTURA CAMERA DE GIGAPIXEL
Chip de memória “pelado” pode ser mais eficiente como captador de imagem do que os sensores usados nas câmeras digitais atuais. Anuncia-se uma nova revolução na tecnologia de imagem.
Postado por Mario Amaya
Cientistas da Universidade de Tecnologia de Delft, na Holanda, publicaram um estudo que descreve uma nova tecnologia de sensor de imagem digital, apelidado “Gigavision”, que pode ser um grande avanço para as câmeras fotográficas do futuro. A apresentação está acontecendo num simpósio anual de tecnologias não-convencionais de imagem (http://www.am.sanken.osaka-u.ac.jp/omnivis2009/) em Osaka, no Japão.
Curiosamente, o dispositivo não tem nada de especial: ele é baseado na mesma tecnologia usada para produzir os banais chips de memória RAM, e a técnica de captação da luz já era conhecida há anos.
O princípio de funcionamento da tecnologia é simples. Qualquer componente eletrônico semicondutor, como os usados nos chips de computadores, são sensíveis à luz. Por esse motivo é que são sempre encapsulados em bloquinhos de cerâmica ou metal. Se ficassem expostos, eles absorveriam energia da luz ambiente e teriam o seu funcionamento alterado.
Mas imagine agora que pegamos um chip de memória comum – que consiste numa simples matriz de transistores enfileirados em linhas e colunas -, tiramos a sua “tampa” e focalizamos sobre ele uma imagem, usando uma lente. Cada transistor da matriz, que normalmente tem a função de armazenar um bit de memória, sofre uma mudança de estado correspondente à presença ou não de luz sobre ele. Descarregue os dados da matriz, numa operação trivial de leitura de memória, e você terá uma imagem digital.
O detalhe inovador é que a densidade de “pixels” em um chip de memória pode até 100 vezes maior do que no sensor CCD ou CMOS usado em qualquer câmera digital. Este sensor também é baseado numa matriz de transistores sensíveis à luz, mas eles não são tão densos, devido à necessidade de circuitos auxiliares.
O que aconteceria se produzíssemos um sensor com essa tecnologia baseada em memória RAM, mas do tamanho maior de um sensor CCD, do tipo que se usa nas câmeras? Obteríamos imagens com densidade de pixels altíssima, na casa do gigapixel, e uma captação de luz muito mais eficiente em condições escuras, que é justamente o calcanhar de Aquiles das câmeras digitais de hoje. Isso seria capaz de revolucionar o mundo da imagem fotográfica.
Cada transistor amazenador de uma memória RAM pode armazenar apenas dois estados de informação: zero ou um. Ou, no caso, presença de luz ou não. A imagem extraída de um sensor assim é uma espécie de retícula, na qual há mais ou menos pixels “acesos” dependendo da quantidade de luz em cada área da imagem. Para produzir imagens enxergáveis, é preciso recalcular os “pixels” para obter os meios-tons da imagem. E é preciso extrair três conjuntos separados de informação para conseguir uma imagem colorida. Ainda assim, a densidade extraordinária do chip compensaria a conversão, ao menos na teoria.
Veja mais dicas em:
http://www.focusfoto.com.br/HTML/dicas.htm
http://focusfoto.com.br/fotografia-digital/blog2.php
http://www.escolafocus.net/dicas.html
FOCUS ESCOLA DE FOTOGRAFIA
DESDE 1975
http://www.escolafocus.net
http://www.focusfoto.com.br
domingo, 11 de outubro de 2009
Dicas sobre câmeras digitais
Megapixel é a unidade de medida que indica 1 milhão de pixels. Assim, uma figura com 1000 pixel de altura e 1000 pixels de largura tem 1 megapixel (MP). Essa unidade é usada para definir a resolução de máquinas. Por exemplo, uma câmera digital de 3.2 megapixel tira fotos formadas por três milhões e duzentos mil pixels
2) Você quer aumentar a resolução da imagem?
É possível aumentar a resolução de imagens utilizando programas de computador. Porém, este recurso deve ser usado com cautela. Quando a resolução da imagem é aumentada, o computador “inventa” os pixels que faltaram na hora que a foto foi tirada. Portanto, há casos em que a imagem fica sem nitidez após o processo.
3) O que é compressão?
Compressão é o recurso de eliminar alguns pontos da imagem perdendo alguns detalhes. Com isso, o arquivo ficará menos “pesado”, ou seja, ocupará menos espaço na memória do seu computador ou máquina fotográfica. Algumas câmeras possuem este recurso de compressão para conseguir armazenar mais fotos. Porém, a compressão afeta a qualidade das mesmas. Uma solução é utilizar um cartão de memória.
4) Na hora de comprar uma câmera digital, siga algumas dicas:
Não existe muito segredo para comprar uma máquina fotográfica digital. É tão simples quanto adquirir uma convencional. Você precisa estar atento à qualidade das fotos que ela tira, se é do modelo que te agrada e se tem todos os recursos importantes para você. Além disso, você deve verificar alguns detalhes: - Resolução. A resolução está ligada à quantidade de pixels que a câmera captura. Quanto mais pixels ela tem, melhor resolução as fotografias terão. Portanto, de acordo com a utilização que as fotografias terão, a câmera precisará de mais ou menos resolução. - Complexidade. Antes de comprar a câmera faça um test-drive. Vejam quais são os recursos que ela possui, quais são os que você precisa. Confira se não é muito complicado manusear o instrumento e se a imagem é clara e nítida. - Cartão de memória. Atenção! Não são todas as câmeras que possuem entrada para cartão de memória. Com o cartão você poderá tirar quantas fotos quiser. Sem precisar desocupar espaço na memória da câmera. Portanto verifique se a máquina possui ou não entrada para cartão. - Bateria. As câmeras digitais consomem muita bateria. Por isso escolha uma câmera que tenha bateria recarregável e tenha sempre em mãos uma bateria de reserva. - O seu computador. Confira se a máquina é compatível com o sistema do seu computador. Não são todas as câmeras que funcionam em todos os sistemas. Além disso, confira os tipos de entradas do seu computador e da máquina.
5) Qual a diferença entre o zoom óptico e o zoom digital?
É importante entender qual a diferença entre os dois tipos de zoom porque eles proporcionam resultados distintos. Quando o zoom óptico é acionado existe uma lente que sai e entra na câmera, diminuindo e aumentando o campo de visão e fazendo o objeto parecer menor ou maior. Já no zoom digital não existem partes que se movem. O zoom é ajustado pelo próprio sistema da máquina, que analisa o objeto a ser focado e “corta” o que sobra ao redor. A diferença é que o zoom digital prejudica a qualidade da imagem porque ela “corta” seus pixels e diminui a resolução da imagem, enquanto o zoom óptico não afeta a resolução da fotografia. Se você for utilizar as imagens no seu computador ou para enviar para amigos, a perda de resolução não será notada. Mas se você precisa da máxima qualidade da imagem, o zoom óptico é a melhor solução.
6) Porque as pessoas saem com olhos vermelhos nas fotografias.
O efeito "olhos vermelhos", que ocorre em fotos, é o resultado da luz do flash que incide na pupila dos olhos, alcançando nas veias sangüíneas da retina dos olhos e é refletida. Para diminuir o efeito dos “olhos vermelhos”, o ambiente onde está a pessoa a ser fotografada deve estar o mais iluminado possível. Assim, as pupilas da pessoa irão contrair naturalmente dificultando a entrada da luz do flash. O recurso “redutor de olhos vermelhos” que algumas câmeras possuem dispara uma luz antes do flash com o mesmo objetivo de retrair as pupilas do fotografado. Outra dica é a pessoa a ser fotografada olhar diretamente para um objetivo luminoso instante antes de tirar a foto (a pupila irá fechar).