terça-feira, 30 de junho de 2009

Veja 10 dicas de fotografia digital

Não coloque sempre o objeto principal no centro. Deslocá-lo pode fazer diferença e deixar a imagem mais interessante.
2 - Flash desnecessário
O flash nem sempre é necessário. Se o objeto estiver longe ele será inútil. Em shows a luz do palco já é suficiente.
3 - Flash necessário
O flash é necessário não só no escuro, mas também na contra luz.
4 - Cuidado com o fundo
As cores e os objetos do fundo são importantes. Se forem muito fortes podem desviar a atenção do objeto principal.
5 - Retratos
Em retratos você deve se aproximar. Vale até cortar um pedaço da cabeça se você quiser mostrar os olhos ou os cílios por exemplo.
6 - Olhe nos olhos
Tire as fotos na altura dos olhos da pessoa.
7 - Fotos verticais
Se o foco tiver mais linha vericais, como uma escada por exemplo, vire a câmera.
8 - Aproveite a luz
A luz mais bonita é a do sol. Aproveite-a. Procure sempre deixa-la às suas costas. Um passo ao lado faz diferença. A luz de dias nublados é excelente para retratos. Ela realça cores e suaviza contornos.
9 - Cor
A maioria das câmeras vem com controle de cor. Ele assegura que o branco seja realmente branco sob uma determinada luz. Experimente bastante o controle de cor até acertar o melhor para o caso que você quer.
10 - Experimente
O segredo está na tentativa e erro. Experimente. Leia o manual da sua câmera para saber seus recursos e experimente tudo. O mais importante é dominar a luz e a sua câmera.

Dicas Para Fotografia Digital – Luzes, Cores E Posições

Luz em fotografia digital é uma das coisas mais importantes para conseguir fotos perfeitas. Quantas vezes vc tirou fotos e quando foi checar elas estavam escuras ou borradas? Em alguns casos vc pode tentar arrumar com programas para correção de imagens, mas nem sempre isso ajuda.

Isso ocorre por que você não tinha luz suficiente. Se você configurar sua câmera para tudo em automático, em alguns casos, a foto ainda não vai ser perfeita.

Você precisa prestar atenção na luz quando você for tirar fotos. Isso vai ajudar na qualidade das fotos e você terá bons resultados.

Aqui vão algumas dicas para você tirar boas fotos usando luz natural:

Tire fotos antes do nascer do Sol e depois do por do Sol. Isso vai fazer com que suas fotos saiam fantásticas, pois a cor laranja no céu vai dar um brilho especial na foto e o resultado vai ser perfeito, sem falar que com essa cor e brilho ficará muito mais fácil de se editar a foto.

Quando tirar fotos na luz do Sol, tente angulos diferentes ou tente mudar de lugar o objeto ou pessoa que você vai fotografar. A luz do Sol é uma luz natural muito importante para suas fotos, porque vai ajudar com brilho e sombras. Mas lembre sempre de tentar as melhores posições e ângulos para quando tirar fotos usando a luz do Sol, você tenha ótimos resultados.

Ter a melhor camera fotográfica não significa tirar melhores fotos. Tente sempre lembrar em olhar por boa luz, cores e bons ângulos.


Não importa se a sua câmera é o último modelo no mercado. Se você não usar estratégia certa, você não terá bons resultado em suas fotos. Você precisa ter uma boa câmera fotográfica, boa luz e cores para conseguir bom resultados.

Dicas para tirar melhores fotografias digitais


Hoje em dia quase não se ouve falar em máquinas fotográficas analógicas, aquelas “de filme”. As máquinas digitais se expandiram, se tornaram populares, trazendo muitas vantagens. A fotografia em si ficou mais barata. Você pode bater quantas fotos quiser, ver na hora se ficaram boas ou não, e o melhor de tudo, quase sem custo – se comparado ao que você gastaria com uma câmera analógica.

Ao mesmo tempo que traz tanta praticidade e facilidades, as câmeras digitais têm diversas especificações, e há grandes diferenças entre os modelos e recursos. Iniciantes ficam confusos, ou se deixam iludir por alguns vendedores que prometem “milagres”. Para tirar boas fotos digitais é preciso entender alguns conceitos utilizados pelas câmeras, saber manuseá-las, e é claro, entendendo o que se está mandando fazer – sempre em busca de melhores imagens. Definitivamente, não basta apontar a câmera e clicar.




A decepção com fotos ruins pode ser muito grave, especialmente em momentos que nunca mais voltarão. A escolha da câmera certa para você pode não ser uma decisão fácil. Uma câmera inadequada aos seus objetivos lhe trará dores de cabeça, problemas e muita, mas muita decepção.

Profissionais da área sabem como lidar com as situações, mas os leigos, “fotógrafos amadores” ficam muitas vezes perdidos. Este texto lhe trará algumas orientações e considerações importantes para tirar melhores fotos, aproveitando ao máximo os recursos de sua câmera, e os momentos do seu dia-a-dia.

Sobre recursos das câmeras, e várias dicas

Variando muito de modelo para modelo, fabricante para fabricante, as câmeras digitais têm algumas propriedades e recursos que você deve conhecer e saber manuseá-los.

Para começar, você deve saber que existem vários tipos de câmeras, mas todas elas podem ser agrupadas em dois grupos basicamente: as compactas e populares, destinadas a todo tipo de usuário, e as profissionais, destinadas a fotógrafos que trabalham na área ou precisam de bons resultados impressos. A maioria das câmeras “pessoais”, digamos assim, têm recursos automatizados que lhe deixa despreocupado(a) quanto à abertura do diafragma, tempo de exposição, nível de ISO, etc – em contrapartida, quando você quer alterar algum valor avançado em busca de melhores fotos, em situações específicas, elas podem lhe deixar a ver navios, sem permitir que você altere alguns valores fundamentais. Nesse ponto as profissionais são mais complexas, porém, mais robustas e versáteis (nem precisa dizer que são também mais caras :p).

Uma das primeiras coisas a se observar é a lente da câmera. Por ela é que começa a fotografia, por ela é que “entra” a imagem. Câmeras com boas lentes normalmente são mais caras, mas há câmeras razoáveis a preços acessíveis. Fique atento ao número que representa a abertura mínima e máxima da lente, responsável pela luminosidade. Esse número normalmente vem indicado com a letra f, bem próximo à lente da câmera, por exemplo, f = 6.1.Quanto menor for esse valor, mais luminosa é a lente, ou seja: a câmera poderá oferecer imagens mais nítidas e brilhantes, sendo boas também em ambientes com pouca luz.

O foco pode ser ajustado nas câmeras mais profissionais com melhor precisão. Normalmente as câmeras amadoras e de uso geral possuem foco fixo automático, e apenas dois modos de focalização: para objetos próximos (cerca de 10 a 20 cm da lente) ou distantes, englobando de 20cm da lente até o infinito. Quase sempre o foco pode ser alterado mudando um botãozinho, um “jumper” na lateral da câmera. Não se esqueça de ver no manual do seu aparelho em qual posição é tal foco, pois bater fotos de paisagens ou coisas distantes da câmera com o foco ajustado para objetos próximos, ou vice versa, lhe trará resultados horrorosos.

O zoom é um recurso de aproximação da imagem, desejado e admirado por muitos – profissionais e amadores. É obrigatório a câmera ter zoom óptico se você quiser usar o recurso de zoom nas suas fotos – ignore o zoom digital. O zoom óptico é físico, envolve aproximação e afastamento das lentes. Ele aproxima a imagem analogicamente, sem perder a qualidade, antes de a imagem ser registrada pela câmera. Já o zoom digital é, como o nome diz, digital, processado digitalmente, pelo processador da câmera. Ele não passa de uma ampliação via software. Se for para usá-lo em fotos, prefira não utilizá-lo, e amplie sua imagem em algum programa gráfico (de preferência, usando o zoom bicúbico, que oferece melhor qualidade); o resultado da ampliação da imagem pronta num programa de computador poderá ser melhor do que a ampliação fornecida pela câmera. Algumas câmeras possuem tanto zoom óptico como digital, fique atento a isso. Zoom de verdade é o óptico.

Bem vindo(a) ao mundo dos “megapixels”, unidade abreviada como MP. Você certamente já ouviu falar nisso. Quanto maior, melhor, mas tem lá seus limites. Se você não pretende ampliar muito determinadas seções das imagens, uma câmera boa de uns 3 MP pode lhe satisfazer. Câmeras que oferecem mais megapixels capturam mais detalhes das imagens, por área quadrada; são ótimas para tirar fotos grandes (para impressão em alta resolução), além de pegarem mais detalhes da imagem (pessoas na janela de um prédio, por exemplo, ao aproximar – ampliar – a imagem). O resultado é uma imagem maior, em largura e altura, e em área, conseqüentemente. Celulares populares com câmera normalmente têm câmera VGA, fornecendo a resolução máxima de 640x480 pixels (ou 0,3 MP). A imagem é pequena e captura poucos detalhes do ambiente; se você tentar ampliá-la ou imprimi-la num tamanho razoável, como 10x15cm, por exemplo, sentirá que a imagem ficou ruim. Uma câmera com uns 3 MP gera imagens boas normalmente para ampliação até uma folha A4 mais ou menos, mas ainda assim depende de o objeto desejado estar ocupando a maior área possível. Sem contar que, em algumas situações, o valor real de megapixels pode ser considerado mais baixo, dependendo da luminosidade, ajustes e do ambiente em si. Com mais megapixels, você pode tirar fotos mais à vontade, sem se preocupar tanto com o zoom ou de se aproximar do objeto. Mesmo que ele fique no centro da foto, distante, você poderá recortá-lo e ainda assim obter uma imagem com qualidade num tamanho agradável. Hoje são comuns câmeras de 7 MP, chegando aos 10 ou um pouco mais do que isso. Dados os benefícios e preços, é besteira comprar uma câmera com menos de 5 MP hoje em dia (exceto no caso de aparelhos de telefone celular com câmera, onde o preço por megapixel ainda é muito alto). E mesmo assim, os aparelhos com câmera acopladas são para situações mais rápidas. Apesar de alguns tirarem ótimas fotos, você consegue resultados melhores e/ou pelo menos mais personalizáveis, apenas com câmeras mesmo.

Algumas câmeras oferecem uma quantidade maior de megapixels por interpolação (junção de cores próximas para formar novos pixels). Evite usar esse modo, ele geralmente não é o padrão nas câmeras que possuem o recurso, mas pode ser escolhido caso o usuário queira. O resultado é uma foto maior, como se fosse ampliada por um programa de computador, sem a mesma qualidade de uma foto com a mesma resolução real numérica.

Normalmente a quantidade de MP suportada pela câmera é o único fator que leva as pessoas a considerarem a câmera como “boa” ou “ruim”. Não é por aí. Você deve levar em consideração várias outras coisas, como a possibilidade do modo automático ou manual, flash embutido, dar preferência a zoom óptico, entre outras coisas, como armazenamento e alimentação (fonte de energia, de preferência algo fácil de recarregar ou encontrado em qualquer lugar, como as pilhas AA ou AAA).

A maioria das câmeras compactas fazem boas fotos na maioria das situações, usando um modo automático, onde um sensor na câmera detecta a iluminação do ambiente e cuida de ajustar os parâmetros “pensando” numa melhor imagem. Mas em várias situações, pode ser interessante querer ajustar alguns parâmetros manualmente, como o tempo de exposição da lente, especialmente para fotos noturnas ou em movimento. Vale conferir se a câmera possui apenas o modo automático, ou se ela permite definir ajustes manualmente também. A maioria das câmeras, mesmo as mais baratas, permitem configurações pré-selecionadas, como para fotos noturnas, em dias nublados, ensolarados, ou com pouca iluminação - etc.

Um outro recurso que vale observar é o estabilizador de imagem. Assim como o zoom, ele pode ser óptico (físico, feito pela lente) ou digital. Ele separa várias imagens, e faz uma mesclagem delas, para formar a foto – visando corrigir tremedeiras, afinal é comum tirar fotos tremidas. O estabilizador digital muitas vezes reduz a qualidade da imagem, é bom tomar cuidado ao usar esse recurso. Concentre-se, respire fundo, evite tremer. Se for o caso, use um tripé, ou apóie a câmera em algum lugar em que ela não se mova. O maior problema ao tremer se percebe com fotos noturnas ou em ambientes com pouca luz, onde o obturador fica aberto por mais tempo, justamente para aproveitar “mais luz”, já que o ambiente está escuro. Isso causa a impressão de um “filme” com as cenas sobrepostas, sendo comum também em cenas de movimentos. Veja uma foto tremida, no escuro, como ficaria:


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Totalmente perdida :p (repare nas luzes, o que acontece, no canto superior esquerdo; além de estar sem flash!)

Algumas vezes é possível aumentar o tempo do obturador (aumentando o valor E.V. da câmera) para obter efeitos desejados também, como em um carro em movimento, por exemplo, para que as laterais saiam tremidas, dando um “efeito” agradável na imagem sem precisar usar um programa no computador. Você conseguirá fazer isso satisfatoriamente só com a prática.

O ISO é uma grandeza muito importante também para a qualidade da foto. Ele determina a quantidade de luz necessária para tirar a foto, influenciando diretamente na luminosidade da imagem (mais clara ou mais escura), afetando diretamente a qualidade – e sim, como talvez você tenha pensado (pelo nome), os valores são padronizados pela ISO, International Organization for Standardization. Quando aplicado incorretamente, tende a gerar fotos com “chuviscados” ou muito brancas, por exemplo, misturando o horizonte com o céu. Quanto maior o ISO, mais sensível será a iluminação, precisando de menos luz para realizar a imagem, permitindo tirar melhores fotos no escuro, e à noite (também combinado com o ajuste de E.V.). O ISO pode ser configurado manualmente em câmeras mais profissionais, e nas amadoras e de uso geral normalmente ele é definido pela câmera automaticamente. Algumas estabelecem alguns valores para escolha, como 100, 200, 400 ou 800, por exemplo. Em ambientes com muita luz, use o menor ISO possível – isso inclui dias ensolarados. Caso contrário, as cores claras ficarão muito, mas muito claras, estragando a foto. Veja uma que tirei num dia ensolarado, com ISO 400:


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Repare que a lateral do ônibus ficou com cores irreais, e há um “chuviscado” na imagem, perdendo muitos detalhes – o que numa foto de 5 MP, nessa distância, não deveria acontecer. E o ponto pior, o cruzamento do horizonte com o céu, que se misturam: mal se pode ver o prédio ao meio, parecendo uma torre, pois se confunde com o céu. Se essa foto fosse tirada com um ISO menor, ou mesmo com o ISO automático fornecido pela câmera, o resultado seria bem diferente.

Para dias nublados, ou locais internos com uma iluminação não muito boa, o ISO 200 ou 400 pode ser melhor. Em fotos noturnas, com muito pouca iluminação, use um valor maior para o ISO, e não se esqueça de tomar cuidado em manter a câmera fixa, sem tremores. Tirar fotos de objetos em movimento à noite é uma tarefa árdua, e boa parte das câmeras populares não conseguem fazer isso nem com reza brava. Se você precisar de algo assim, deverá procurar uma câmera mais profissional, com melhores estabilizadores de imagens e possibilidade de uso de um valor ISO mais alto. Isso é fácil de se perceber em baladas, festas em geral ou para fotos de automóveis em movimento à noite. Algumas vezes as fotos saem boas, por algumas características especiais em conjunto (luzes, iluminação do objeto a ser fotografado, etc) ou por “sorte” mesmo :p

Em fotos noturnas, é essencial ficar atento à exposição, ao valor do ISO aplicado. Algumas máquinas têm um modo de fotos noturnas, quase sempre esse modo ajuda bastante – deixando tanto objetos próximos como distantes, registrados com poucos erros. O pior em fotos noturnas é a tremedeira natural do ser humano – e com o ISO mais alto, o tempo de exposição é maior, transformando os objetos em movimento num feixe de luz (seja movimento próprio como no caso de automóveis, pessoas, etc, ou movimentos devido as tremedeiras do fotógrafo), como mostrei na imagem mais acima – a da praia. Uma dica é respirar fundo, segurar a respiração e bater a foto – você fica mais estável. Não se esqueça de usar tripé também (algumas câmeras acompanham um tripé pequenininho, dá para apoiar em alguma superfície plana estável).

O flash também é importante, claro – mas tem um alcance em geral muito curto, de 1, 2 a uns 5 metros. Em fotos noturnas, só o utilize mesmo para fotografar coisas próximas, como pessoas ou detalhes de objetos perto de você. Se a foto ficar muito clara com o flash (ou toda branca), experimente diminuir o valor do ISO – mesmo estando escuro em volta, a foto será capturada com a luz do flash, vale tentar uma combinação agradável. Para fotografar ambientes, é bom ter iluminação própria (leia-se: não o flash da câmera) e “espalhada” em alguns pontos, caso contrário não se verá praticamente nada. E o óbvio, mas que muita gente esquece ou faz sem pensar: se o que você quer fotografar está longe, esqueça o flash! Em shows, por exemplo. Bater foto com flash só vai pegar as cabeças de pessoas próximas, até tirando o destaque do que você realmente quer – o palco. A maioria das câmeras têm pelo menos 3 modos de flash: automático, desativado e forçado. O automático nem sempre é o ideal, por exemplo ao tirar uma foto de alguém contra o sol. A claridade do sol ofuscará o rosto da pessoa, e o flash não será disparado se estiver no automático, devido à claridade detectada pela câmera. Neste caso, use o flash forçado, para que ele ilumine a face da pessoa (ou o objeto a ser fotografado), mesmo com a luz forte do sol atrás. Algumas outras têm redutor de olhos vermelhos, que geralmente consistem em bater duas vezes o flash, bem rapidamente, e tirar a foto somente na segunda batida. Isso evita que as veias oculares apareçam “despreparadas”, reduzindo ou até mesmo eliminando os “olhos vermelhos”, efeito comum de se perceber em fotos à noite ou em ambientes com pouca luz em geral. Além dos modos automático, forçado e desativado (para o flash), algumas câmeras têm diferentes níveis de intensidade da luz (flash mais forte ou mais fraco). Não confunda esses níveis com os modos de uso ou não do flash.

Outras medidas importantes independem das câmeras, e são intuitivas demais até, mas vale a pena comentar. Para fotografar rostos de crianças, abaixe-se, fique em nível com elas. Fica uma foto mais natural. E claro, sempre: tome muito cuidado com o fundo. Uma foto com um fundo comprometedor ou “zuado” estraga a foto. Centralize a pessoa, use o zoom se necessário (se for zoom digital, prefira não utilizá-lo; chegue mais perto neste caso, ou prefira uma câmera que ofereça uma resolução maior em megapixels).

Quanto aos formatos de arquivos... A maioria das câmeras populares salvam as imagens obtidas em JPEG, permitindo escolher a qualidade entre ótima, boa e baixa (leia-se “ruim”). Essa qualidade normalmente se refere ao nível de compressão JPEG, utilizado na geração da imagem, e quase sempre é representado na câmera por estrelinhas (3 estrelinhas geralmente quer dizer alta qualidade). As fotos em alta qualidade ocupam mais espaço, mas são, como era de se esperar, melhores. Mesmo estando em “alta qualidade”, raramente as câmeras usam o nível 100 do JPEG, geralmente salvando no nível 90 e pouco. Algumas câmeras profissionais salvam em outros formatos, como TIFF ou RAW, evitando perda de qualidade com a compressão JPEG – mas gerando arquivos bem maiores. A quantidade de fotos que cabem na memória da câmera ou cartão é muito variável, dependendo da resolução (tamanho da imagem em pontos), qualidade, e dos detalhes das imagens em si – um arquivo de uma foto com predominância de uma só cor, tende a ser mais leve do que o de uma foto com mais elementos. Uma foto em resolução de 5 MP com alta qualidade ocupa, em média, de 1 a 1,5 MB.

Algumas câmeras possuem compatibilidade com o modo picture-bridge, permitindo imprimir as fotos diretamente a partir da câmera, conectando-a numa impressora com entrada própria para isso (geralmente USB). Se você gosta de praticidade e quer algo mais independente de computador, pode optar por câmeras com esse recurso. Mas sempre é bom passar as fotos para um computador e guardar em CDs ou DVDs. A foto impressa não poderá ser reproduzida com qualidade posteriormente, caso você deseje mais “exemplares”. Guarde o arquivo, que seria o correspondente ao “negativo”, utilizado pelas câmeras analógicas. Ah, e saiba que em geral é errado falar “revelar” fotos digitais, afinal elas já estão prontas e com as cores definidas diretamente nos arquivos. As fotos analógicas trabalham de forma diferente, onde o material do filme precisa passar por processos químicos, até que se obtenha um resultado visível com qualidade para o olho humano. O termo mais correto seria mesmo “imprimir” as fotos, mesmo que em papel fotográfico tradicional. Hoje em dia custa cerca de R$ 0,50 por foto 10x15cm, para quem não gosta de álbuns virtuais ou quer “pegar” nas fotos, pode valer a pena manter cópias impressas também :)

Dependendo do tamanho do arquivo e da resolução, a gravação da foto pode ser lenta. Isso toma mais tempo entre uma foto e outra. Essa é uma desvantagem grave das câmeras digitais, perto das suas antepassadas analógicas. É bom usar cartões de memória de marcas renomadas, com alta velocidade de escrita (aproveitando a dica, prefira câmeras compatíveis com USB 2.0, para passar as fotos para o PC mais rapidamente também). Além do tempo de gravação, tem o tempo de processamento da câmera, que se assemelha a um computador. As câmeras têm processador de dados também, para tratar a imagem e salvá-la na memória. Em algumas marcas, especialmente de baixo custo, esses processadores podem ser mais lentos, tomando mais tempo para liberar a câmera para uma nova foto. Às vezes são um, dois segundos, três, que seja – é um tempo que atrapalha e pode fazer você perder algumas imagens, dependendo da situação. Isso você deve verificar na hora de comprar a câmera, afinal não é um defeito, vem a ser uma característica. Algumas câmeras têm disparos seqüenciais, onde tiram duas ou três fotos “seguidas”. Pode ser interessante usar esse modo também, se você precisar de fotos de algum objeto em movimento, por exemplo. Nem é preciso falar também que o tempo necessário para produzir a foto será maior em fotos com ISO mais alto, onde o obturador deverá ficar mais tempo aberto, para capturar mais luz.

Ajustes no computador

Algumas câmeras possuem “efeitos” que podem ser aplicados, tais como sépia (simulação de fotos antigas, amareladas), preto e branco, e ajustes de brilho/contraste/níveis de cores. Não é bom usar os recursos das câmeras, a menos que você não saiba manusear minimamente um software de edição de imagens para PC. Digo que não é bom usar os recursos das câmeras apenas para que você tenha a foto “original”. Com ela, você poderá modificar e aplicar efeitos posteriormente, tendo uma gama maior de opções. Se você tirar uma foto no modo preto e branco, por exemplo, nunca conseguirá tê-la colorida como a original; já tirando “normal”, você poderá tê-la em preto e branco com qualidade, mantendo a normal colorida :)

Há muitos softwares no mercado para edição de imagens. O popular Photoshop é profissional, até relativamente difícil de se aprender a mexer com perfeição. Para recursos básicos, alguns programas gratuitos dão conta do recado, como o Paint .NET (para Windows) ou GIMP (tanto para Linux como para Windows). Há ainda programas voltados a usuários leigos ou “comuns”, chamados de gerenciadores de imagens. Um dos mais fáceis de usar – e gratuito – é o Picasa, do Google. Ajuste de brilho, saturação, contraste, olhos vermelhos, balanço de branco, rotação e uma série de outras coisas podem ser feitas em poucos cliques com ele:


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Além disso, programas como esses possuem modos “automáticos” de correção, que quase sempre ajudam bastante. Mas dependendo da qualidade da foto tirada, não há muito milagre a ser feito, especialmente no caso de fotos noturnas ou tiradas com um ISO inadequado. No caso do Picasa, o modo “automático” pode ser conseguido com o botão “Estou com sorte”.

Bons ajustes manuais estão nos níveis de cores, além do equilíbrio de branco – que pode tornar as fotos mais amareladas ou azuladas, ou então reduzir as tendências a essas cores, automaticamente aumentando a tendência de outras. Alguns programas possuem ajustes automáticos de níveis das cores, ajustando automaticamente os níveis RGB (reg, green, blue; verde, vermelho e azul). Quase sempre eles dão uma boa melhora na imagem – mas você também pode ajustar valores independentes para as cores vermelho, verde e azul. Uma imagem um pouco escura ou com cores distorcidas pode ser facilmente corrigida ao aplicar o ajuste de níveis de cores. Você encontra esses ajustes normalmente nos menus “Filtros” ou “Correções”, de programas como Phoshop, Fireworks, GIMP, etc. Editores básicos muitas vezes não possuem esse tipo de ajuste.

Apesar de ser comum o uso de RGB no computador, na hora de ser impressa, normalmente as imagens são convertidas em CMYK (Cyan, Magenta, Yellow, Black), sistema de cores mais usado para impressão. Isso pode fazer com que algumas cores não saiam exatamente como você via na tela. Em alguns programas, você pode converter a imagem para cores CMYK, obtendo uma maior fidelidade nas cores exibidas e as correspondentes que serão impressas – mas dominar isso já é algo mais avançado. Algumas imagens não precisam de ajustes para serem impressas, mas é bom retocar fotos apagadas, com cores foscas (especialmente ajustando os níveis de cores), para que fiquem mais brilhantes e com as cores mais consistentes. Quase sempre, aplicar o ajuste automático de níveis de cores, reduz o problema de fotos foscas ou sem brilho. Em fotos muito claras, diminuir um pouco o brilho via software também ajuda.

Alguns serviços de impressão aplicam alguns ajustes automaticamente, inclusive mesmo que você não peça, visando obter melhores imagens. Tenha em mente que imprimir imagens é muito diferente de imprimir textos. Impressoras caseiras quase nunca oferecem boa qualidade de impressão, além da questão do tipo de papel utilizado e quantidade de tinta – fora o preço da tinta, claro. Geralmente vale mais a pena mandar imprimir em serviços de revelação, afinal quem quer se manter no mercado, hoje fornece impressão de fotos digitais em papel fotográfico convencional.

Algumas palavras para finalizar: experimente! Explore. Teste. Não desista. Faça inúmeros testes, em diferentes configurações e situações, até se acostumar com sua câmera. Você estará mais preparado(a) para tirar melhores fotos, evitando desperdiçar momentos especiais da sua vida que nunca mais voltarão.

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segunda-feira, 29 de junho de 2009

Impressão Faça pôsteres sem complicações

Faça pôsteres sem complicações

Impressão Fotografia

Veja como imprimir fotografias de tamanho grande com o software Posterize

Na hora de imprimir uma fotografia em tamanho grande, existem vários editores de imagem que resolvem. Mas, se nenhum está à mão, vale a pena usar o Posteriza , um programa pequeno e que pode ser levado em um memory key. Basta carregar a imagem e definir o tamanho para que ele redimensione a imagem e calcule quantas folhas de papel serão necessárias. Depois de imprimir tudo, será preciso um pouco de paciência para cortar as margens das páginas, mas o resultado final fica legal, especialmente se a imagem original já tinha alta resolução.

Fotografia: do registro à exibição

Fotografia: do registro à exibição
Um conjunto de dicas para fotografar a natureza, tratar e incrementar imagens, imprimir e exibir as produções

O tempo está bom e você decide passar o fim de semana em contato com a natureza. Sua câmera digital, é claro, deve ir a tiracolo. Antes de pôr o pé na estrada, porém, confira as dicas dos especialistas para obter os melhores resultados no registro de paisagens, animais e plantas.

Mesmo com todos os cuidados na hora de fotografar, suas produções podem não ficar perfeitas. No curso online e gratuito sobre Photoshop, preparado por INFO, você aprenderá a fazer retoques básicos, edições avançadas e composições, entre outras lições sobre o uso do programa gráfico.

Quer dar um tratamento diferenciado às imagens ou criar trabalhos inusitados com elas? Você pode usar os filtros e efeitos do Photoshop. É possível, por exemplo, incluir marca d’água, criar pinturas, destacar uma parte do todo, fazer espelhamento.... Veja 15 truques para explorar os recursos do Photoshop.

Falta um grande-angular? Não tem problema. Siga as dicas para produzir várias fotos de uma paisagem e juntá-las para conseguir uma foto panorâmica. O resultado pode ser surpreendente.

Na hora de imprimir, é bom planejar para não gastar papel nem tinta à toa. Veja como usar o freeware Posteriza para fazer imprimir fotos em formatos grandes.

Prefere exibir as imagens no próprio computador? Você pode usar os recursos existentes na sua própria máquina. Uma opção é mostrar as fotos em filminhos no MovieMaker, com direito a trilha sonora e narração. No final, as produções podem ser enviadas por e-mail, gravadas em CD, transferidas para web ou para uma câmera de vídeo.

Outra opção é criar um álbum de fotos incrementado no PowerPoint. O gerador de apresentações também permite a inclusão de músicas, vídeos, animações, efeitos de transição, legendas para incrementar os trabalhos. Depois de pronta, a apresentação também pode ser gravada em CD ou salva em formato para a web.

Depois de pronta, a apresentação pode ser gravada em um CD ou ir para a web.

Fotografando paisagens: tripé e outros tremores

Mais uma dica para quem gosta e quer fotografar paisagens espetaculares: use um tripé.

Novamente isso não é uma simples dica: é uma regra para os fotógrafos que querem resultados espetaculares. Embora o tripé seja nosso amigo em várias situações, para o fotógrafo de paisagem ele é essencial (assim como fotografar na Hora Mágica).

My tripod and the Delicate Arch, sunset

Quando queremos uma nitidez legal usamos uma velocidade alta o suficiente para a câmera não detectar o nosso tremor ao segurá-la (e a não ser que você seja um robô você sempre vai tremer um tiquinho ao segurar a câmera!). Mas quando queremos uma nitidez para lá de legal, perfeita, usamos o tripé.

Mais

O tripé evita que você trema a câmera, mas existem outros fatores que podem fazer ela tremer: a hora que você aperta o disparador e a hora que a câmera levanta o espelho para exibir o sensor. São movimentos “bruscos” comparados ao tamanho do equipamento, então temos que tomar cuidado com isso também.

Para conseguir que sua câmera fique super estável siga os modelos dos profissionais:

Use um tripé de qualidade. Evite comprar os mais baratinhos, vá em uma loja especializada, teste os modelos e se quiser volte para casa para pesquisar os preços na internet. Mas tenha certeza que é de qualidade.

Use um disparador remoto. Algumas câmeras já vem com controles remoto sem fio, em outros casos você pode adquirir facilmente um modelo compatível com a sua câmera para evitar o tremor de quando você aperta o botão disparador.

Use a função Mirror-lockup quando estiver usando lentes tele. Quando você dispara uma foto o espelho levanta para expor o sensor e isso causa micro-vibrações na câmera que em certas velocidades mais intermediárias pode causar perda de nitidez. Não custa nada, você só precisar disparar duas vezes, uma para levantar o espelho e outra para expor o sensor.

O resultado dessas dicas são fotos com nitidez de dar inveja!

Básicos – como segurar a câmera

Depois de muito brincar com câmeras compactas você decidiu se aventurar no mundo das DSLR. Já leu todo o manual e todas as dicas de exposição. Porém existe algo que parece básico mas acaba sendo esquecido: como segurar a câmera?

Quando pegamos pela primeira vez uma SLR acabamos “mantendo” as manias das compactas. Uma das manias é olhar para a tela LCD ao invés do visor. Outra mania é segurar a câmera, agora muito mais encorpada, como se ela pesasse apenas alguns gramas.

Pois bem: uma DSLR precisa de bastante estabilidade, por isso existem maneiras corretas de segurá-la.

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Mania de segurar como se fosse compacta

A foto acima, de Barack Obama pegando emprestada uma câmera de um fotógrafo do evento, mostra como ele não sabe segurar uma SLR (a partir de agora chamarei as SLR de “câmera”, para não ficar repetindo a sigla rs).

Existe um padrão para quem está segurando sua câmera (que não seja com tripé ou com uma lente 400mm):

A mão que segura a câmera é a direita. Pois é, eu também sou canhota mas infelizmente não fabricam câmeras às avessas para nós rs… Todas têm uma “empunhadura” – um local especialmente feito para você agarrar bem sua câmera. Logo ali em cima da empunhadura fica o botão do obturador (aquele que tira as fotos).

Então sua mão direita já está ocupada com nada mais nada menos do que segurar a câmera e tirar as fotos. O que fazer com a esquerda? Segure a lente!

How to hold a camera

O "modelo básico" de como segurar a câmera

A lente costuma pesar até mais do que a câmera (dependendo da lente muito mais) então é um ponto importante para manter a estabilidade. Segurar a lente vai fazer você conseguir “apontar” muito mais facilmente para o seu assunto a ser fotografado. Outro detalhe é que se você estiver usando uma lente Zoom ou o Foco Manual essa mão vai ser necessária para girar os anéis de Zoom e Foco.

Algumas pessoas seguram a lente por baixo e outras seguram pelo lado. Eu particularmente acredito que segurar em baixo é mais efetivo, mas com algumas lentes seguro de lado também – vai de você perceber como sua câmera fica mais estável. :)

Outra coisa mais pessoal é na hora de tirar fotos verticais. Se você não tiver um grip será necessário usar o mesmo botão, entortando um pouco os braços. Algumas pessoas apoiam na mão direita, outras na esquerda… mais uma vez: depende de você. Veja como consegue deixar a câmera mais estável.

O segredo é deixar a câmera estável. Então a última coisa que você quer fazer é segurá-la como uma compacta! ;)

Qual câmera devo comprar?

É incrível a quantidade de gente que aparece aqui perguntando: “Qual câmera devo comprar”? Bom, vamos por partes:

Primeiramente é importantíssimo eu deixar claro que o equipamento não faz de ninguém um bom fotógrafo. O fator “pessoa atrás da câmera” é muito mais importante do que a própria “câmera”.

Também quero deixar claro que sim: equipamentos “melhores” (ou seja, que têm mais qualidade técnica final nas imagens e mais recursos) podem fazer fotos melhores, dependendo do tipo de foto que você quer tirar. Então antes que eu te diga qual câmera comprar, me responda: que fotos você pretende fazer?

Para quem não quer ter controle – “compactas”

Quero fotografar amigos, família e meus pets para enviar por email pra todo mundo e talvez subir no Flickr.

Tem um celular com câmera? Esse já está bom para você. Sério! Se você não pretende imprimir então não se preocupe com qualidade técnica. Existem momentos que não precisam de qualidade, precisam simplesmente ser gravados! Além do mais você não vai querer sair para beber com seus amigos e arriscar deixar derramar cerveja em cima de 10 mil reais, né? Se o objetivo é ter lembranças, use o celular.

promotion or demotion?

  • Vantagens: super compacto! Além do mais alguns têm MP3, Bluetooth, Wi-fi… alguns até telefonam. Olha que maravilha.
  • Desvantagens: qualidade péssima. Fotos ruizinhas de dia e de noite. Mas o suficiente para boas lembranças.
  • Preço: por uns 300 reais você consegue um decente. Talvez precise de uns 500 para um com “flash” (na realidade é um led, mas serve) e mais resolução.
  • Olha um por R$ 199 (cada dia eles estão mais baratos)

Além disso quero fotografar viagens, meus filhos e o natal em família

Vá de compacta. Essas câmeras modernas são realmente fantásticas. Tenho que admitir que muitas delas (notei que principalmente as da Sony) conseguem um resultado fenomenal quando existe luz suficiente. Para fotos de dia, do por do sol no Caribe (ha-há) e até macros elas estão ótimas. Só peca um pouco nas fotos noturnas ou com pouca luz, no geral – mas ainda sim dá para ter fotos bacanas.

Ao comprar veja se você quer bastante “zoom”. Se quiser bastante zoom procure bastante zoom. Mas lembre-se: bastante zoom óptico. “Zoom digital” é a mesma coisa que ampliar no Photoshop: perde a qualidade totalmente. Não se engane. Só considere o Zoom Óptico, ok?

Lembre-se: compactas não deixam você controlar muita coisa, e, mesmo quando deixam, o resultado não fica lá essas coisas. Então só compre uma compacta se seu objetivo é apontar e clicar.

Canon Powershot A530

  • Vantagens: ainda são pequenas para carregar e conseguem imagens de qualidade que podem até ser impressas.
  • Desvantagens: a qualidade com pouca luz (ambiente fechado ou noite) é baixa. Você não tem controle sobre ela.
  • Preço: com R$ 700 você acha câmeras de qualidade. Dica: fuja das milagrosas tipo “Tekpix”. Compre marcas mais consagradas. Elas não são chamadas “consagradas” à toa.
  • Olha uma por R$699

Para quem quer ter controle – “SLRs”

Quando se trata de SLRs (Single Lens Reflex) sou bem sincera: veja quanto dinheiro você quer gastar no trio Câmera + Lente + Flash e compre o que conseguir com isso. Aqui no Brasil as “linhas” não fazem sentido nenhum. Por exemplo: cada marca tem uma “linha de entrada”. Aquela baratinha que qualquer um compra. Mas aqui no Brasil não é baratinha e não é qualquer um que compra.

Assim como aqui no Brasil “carro popular” não tem nada de popular (ou o povão todo tem mais de 25 mil para gastar em um automóvel e eu não sei). Então todas as SLRs são caras aqui e todas são usadas por profissionais. A linha chamada “amadora ou semi-profissional” têm câmeras de até 5 mil reais o que faz com que existam profissionais da fotografia usando SLRs consideradas amadoras e existam “entusiastas” usando umas que custam o preço de um carro.

Se o seu objetivo é se profissionalizar saiba que é super normal “começar” (e até “continuar”) com as câmeras mais baratas e as usadas. Quando tiver mais dinheiro compra um equipamento melhor e vai “evoluindo” aos poucos. Tem dinheiro sobrando? Compra a “mais foda do mundo” de uma vez. Não vou ser eu que vai te dizer pra comprar uma mais simples.

A diferença entre as compactas e as SLRs é a troca de lentes, as lentes são muito importantes para a qualidade de uma fotografia, vai por mim. Lentes duram uma vida, câmeras são trocadas sempre que aparece um modelo novo (se houver dim dim pra isso, claro). Então invista nas lentes.

Então agora vamos dividir em “kits investimento”. Quanto dinheiro você quer gastar no equipamento fotográfico?

Vou dar como exemplo câmeras Canon, pois é a marca que trabalho e conheço melhor, mas existem diversas equivalentes. Dá uma pesquisada no DpReview e você encontrará tudo. Ah sim, lembre-se que estou falando do equipamento básico do básico. Além de tudo isso você precisará comprar filtros, cartões de memória, mochilas especiais, tripé…

equipped

Idéia 1 – orçamento apertado

Compre uma câmera mais barata nova (como uma Rebel XSI) com uma lente “do kit” (a que vem com a câmera – 18-55mm – ao contrário das más línguas é uma lente bacana, só não tem uma nitidez perfeita). Se tiver um pouquinho mais aproveite para comprar um Flash. Não precisa ser o último modelo. Tendo TTL (que é a “conversa” do flash com a câmera, fazendo medições automaticamente e te livrando de cálculos chatos) está bom.

Nesse caso você também pode tentar comprar uma câmera de uma linha mais “profissional”. No caso da Canon uma acima da Rebel, como a 30d ou 40d. De preferência usadas, as novas ainda estão meio caras.

  • Você vai gastar neste “kit modesto” até de R$ 3.000 com o trio câmera+lente+flash.

Idéia 2 – orçamento mais livre

Vá para a “linha mais profissional”. No caso da Canon seria a própria 30d ou 40d. Aproveite para comprar duas lentes, de mais qualidade: uma mais grande angular e uma mais tele. De preferência cobrindo todas as distâncias focais com as duas. Dificilmente alguém consegue viver só com tele ou só com grande angular. Se não tem grana não queira comprar “a mais fodástica das teles”, ficando sem GA. Mesma coisa do item anterior: compre um flash bacana – não precisa ser o top de linha. Flash não melhora tanto assim para compensar o preço absurdo que eles têm aqui no Brasil. Se a grana estiver tranquila mesmo aproveita e compra mais um Flash. E um Flash Trigger. É um bom começo.

  • Nessa brincadeira você deve gastar no máximo uns R$ 5.000.

Idéia 3 – orçamento sossegado

Se tiver mais para investir vá de câmeras mais “top de linha”. Não precisa ser o top de linha da linha mais top. Mas entrar na linha Full Frame já é algo possível. Uma Canon 5d (não o último modelo) já está a bagatela de R$ 4.000. Compre uma dessas usada e já ficará bem feliz! Junto com ela compre lentes que cubram da Grande Angular à Tele, com a qualidade destas dependendo do orçamento exato. Com mais dinheirinho dá para se dar ao luxo de comprar uma FishEye, quem sabe… também já dá para investir no flash mais moderno (embora aqui no Brasil eu ache inútil fazer isso).

Mais que R$ 10.000 você não gasta com esse exemplo

Idéia 4 – quem quer dinheiroooo

Se dinheiro definitivamente não for o seu problema então fique muito feliz (pois você deve estar entre os 2% da população que pode dizer isso no nosso país) e compre todos os últimos modelos. No caso da Canon a top top top 1d (que sozinha vale um carro), todas as lentes da série L, flashes e triggers… enfim. Por que eu vou dar conselho para quem tem tanto dinheiro? Peça pros seus empregados escolherem pra você! kakakaka

  • Alguém aí tem uns 30.000 para me emprestar para pagar esse “kit rico”? rs…

Por fim, mas não menos importante

Se você quer partir para o profissional compre uma câmera que encaixe no seu orçamento e te permita fazer o que você precisa. Para trabalhar em eventos você precisa de lentes claras e flash. Para trabalhar em estúdio você precisa… adivinha… de um estúdio! Para fotos de paisagem profissionais uma Fisheye é praticamente obrigatória… estude, pesquise e, se possível, teste (pegue emprestada a câmera profissional de um amigo, por alguns minutos mesmo, e veja o que acha).

Não existe fórmula mágica.

domingo, 28 de junho de 2009

DICAS SOBRE FOTOGRAFIA DIGITAL

O QUE É PIXEL?

O filme das câmeras convencionais foi substituído pelo sensor eletrônico de captura de imagem.

O sensor de captura de imagem, a exemplo da retina do olho humano, é composto de milhões de pequenos sensores que capturam minúsculas partes da imagem, estes micros sensores de luz são chamados de pixel.

Eles ficam dispostos em linhas e colunas numa pastilha de silício.

O número de pixels que um sensor possui determina o quanto se pode ampliar uma imagem. Quanto mais pixels maior a ampliação possível.

Uma câmera de 6 mega pixels possui 6.000.000 de pixels distribuídos numa matriz de 3.000 pixels de largura por 2.000 pixels de altura.

SAÍDA DE VIDEO:

Uma forma de ver as imagens disponibilizadas pelas câmeras digitais, é a saída de vídeo.

Com esta saída, conecta-se a câmera diretamente na entrada de vídeo de um televisor ou aparelho de vídeo e pode-se reproduzir na TV ou gravar numa fita de vídeo o que se vê no display de cristal líquido da câmera.

A qualidade da saída não é maravilhosa, mas é uma forma melhor de ver as fotos do que no pequeno visor da câmera.

O ISO NAS CAMERAS DIGITAIS:

O ISO de um filme convencional indica a capacidade do filme de conseguir fotografar em baixa quantidade de luz.

Quanto maior o ISO menor a quantidade de luz para se fazer uma fotografia. Quanto maior o ISO maior também os grãos que fazem sua emulsão e menor a nitidez da imagem.

As câmeras digitais também possuem ISO. Dependendo do modelo pode-se escolher um ISO entre 100 e 1600.

Nas câmeras digitais isso não significa que se aumente o tamanho dos pixels. Nas câmeras digitais quando aumentamos o ISO apenas amplificamos eletronicamente o sinal de cada pixel. Assim, mesmo com pouca luz temos um sinal de boa qualidade para fazer uma imagem.

O QUE É INTERPOLAÇÃO?

Algumas câmeras aumentam o tamanho dos arquivos utilizando uma técnica chamada interpolação.

Numa imagem interpolada, pixels extras são inseridos entre os pixels capturados. A estes pixels extras são dados valores de cor que estão entre aqueles que o rodeiam.

Assim se consegue que a imagem fique maior sem aparente perda de qualidade.


RUÍDO NA IMAGEM
Dá-se o nome de ruído numa imagem digital, a milhares de pequenos pontos multicoloridos que aparecem na imagem e que não fazem parte daquilo que foi fotografado.

O ruído é criado por sinais elétricos não desejados gerados por instabilidades do sensor de captura de imagem. Estes ruídos acabam por confundir o sensor e aparecem como centenas de pequenos pontos coloridos dando impressão de “granulação” ou pouca definição.

Isso acontece quando aumentamos muito o ISO na câmera. Quando aumentamos o ISO amplificamos também a potência do sinal gerado pelo pixel e o ruído, antes desprezível, acaba aparecendo junto.

Para ISO baixo, entre 100 e 400 o ruído é desprezível e não precisamos ter receio. Para ISO acima deste o ruído pode ser mais perceptível

O CCD, sensor que captura a luz e a transforma em informação digital, é muito sujeito a atrair grãos de poeira. Isto acontece porque durante a foto ele fica exposto e carregado de grande quantidade de energia elétrica, o que o torna um "imã" de poeira.

Nota-se que o ccd está sujo quando aparecem pequenos pontos nas fotos digitais que estão sempre no mesmo lugar. Uma boa forma de localizar estes pontos é fotografar uma parede ou cartão branco. os pontos escuros que aparecem são sujeira no CCD.

Estes pontos não causam prejuízo ao funcionamento da câmera, mas devem ser removidos para que as fotos não fiquem com pontos indesejáveis.

Algumas pessoas ERRADAMENTE colocam a câmera em bulb e disparam a foto, enquanto o espelho está levantado e a cortina aberta eles procedem a limpeza do CCD. Não se deve fazer isto. O CCD está alimentado de energia e isto pode causar dano à câmera.

Alguns modelos possuem nos menus um modo de limpeza do ccd. Quando acionado este modo o espelho se levanta, a cortina abre e o CCD fica exposto sem estar energizado.

TAMANHO DO CARTÃO:

Com a chegada de cartões de memória cada vez maiores, ficamos tentados a adquirir cartões superiores a 1giga, que podem facilmente carregar 400 imagens.

O risco de rescarregar muita imagens num cartão apenas pode levar à perda de todas as fotos de uma viagem.

A forma mais comum de perder as imagens de um cartão é tentar retira-los enquanto a câmera está acessando as imagens (o que é mais comum) ou então por defeito de fabricação (mais raro) ou mesmo perda ou roubo.

Normalmente achamos mais seguro ter uma série de cartões entre 256 e 512 MB a cartões muito pesados.

Quanto a velocidade do cartão isto não é um fator menos importante do que querem creer os fabricantes. As câmeras normalmente não a velocidade de gravação do cartão.

Qualidade do arquivo jpg

Quando usamos arquivos JPG, podemos selecionar sua qualidade e tamanho.

Os arquivos JPG são arquivos compactados, ou seja, usando artícios de programação os arquivos guardados ficam menores do que os arquivos abertos no computador.

As compactações podem acarretar perda de qualidade ou não. Compactações sem perda de qualidade normalmente são pouco eficientes, já aquelas com perda de qualidade conseguem taxas de compactação maiores.

A compactação do JPG acarreta perda de qualidade.

Quanto maior o fator de compactação utilizado maior a perda de informação e a degradação da imagem.

Só devemos utilizar nossas câmeras digitais em baixa qualidade se a imagem que estamos gerando realmente não tem compromisso.

A qualidade intermediária da câmeras, entretanto, permite uma qualidade um pouco maior, suficiente para uma boa impressão.


Arquivo RAW é útil?

Os arquivos RAW são cópias das informações gravadas pela luz no CCD. Eles não sofrem tratamento posterior dentro da câmera e, portanto podem ser processados a posteriormente.

Como não recebem nenhum tipo de tratamento, nem compactação, normalmente ocupam grande espaço, podendo facilmente chegar a 20 megabites.

Toda câmera digital que produz arquivos RAW, traz junto um CD com programas para processamento destas imagens e conversão para formatos de arquivos mais populares.

A vantagem deste tipo de arquivo é que toda decisão de tratamento como aplicação de filtro como nitidez, cor ou contraste pode ser feitas depois sem que haja perigo de erro por pressa ou desconhecimento do fotógrafo.

Fabricantes e puristas dizem que um arquivo feita em RAW e depois tratado no computador tem mais qualidade que um arquivo feito em JPG. A realidade é que a maciça maioria dos fotógrafos não usa RAW, por que o ganho de qualidade se não é imperceptível, pelo menos é bem próximo disto.

VEJA 10 DICAS DE FOTOGRAFIA DIGITAL


Tirar boas fotografias não é uma tarefa tão fácil quanto pode parecer. A habilidade em fotografar vai muito além de um simples apertar de um botão. Veja a seguir algumas dicas básicas para melhorar suas fotos.


1) Enquadramento

Tente fugir do clichê de colocar o assunto sempre no meio da foto. Desclocar o objeto principal da imagem pode fazer toda a diferença para deixá-la mais interessante.

Divida mentalmente o visor da câmera em três colunas e três linhas, como em um jogo da velha. As intersecções das linhas são os pontos mais interessenantes da sua foto. As linhas em si também mostram pontos de destaque, para colocar os olhos de uma pessoa ou o horizonte, por exemplo.

2) Flash desnecessário


Uma das coisas mais complicadas na fotografia é aprender a usar o flash de forma correta. Usar o flash muito em cima pode deixar a foto toda clara, e muito longe, escura.

Lembre-se que o flash tem um alcance limitado, de normalmente três a cinco metros, às vezes um pouco mais. Não adianta deixar o flash ligado em uma foto onde o foco é um objeto a 30 metros.

Um bom exemplo de mau uso do flash são shows. Em linhas gerais, não é necessário luz extra alguma nesse caso. A luz do palco é mais do que suficiente para sua foto. Usar flash só vai iluminar as cabeças de quem está na sua frente, fazendo sumir o resto.

3) Flash necessário

Um ambiente escuro não é o único lugar onde o flash é um acessório necessário. Em uma foto contra-luz, por exemplo, o flash pode ser usado como preenchimento.

Quando você for tirar uma fotografia de alguém com uma fonte de luz ao fundo, como o sol, por exemplo, você pode notal que o sol vai ficar brilhante e somente a silhueta da pessoa vai aparecer. Neste caso o flash irá suprir a falta de luz, deixando ambos visíveis.

4) Cuidado com o fundo

Tenha muito cuidado ao selecionar o local onde você vai tirar um retrato. A escolha do que aparece ao fundo é tão importante quando o que vem em primeiro plano.

Cores vibrantes, linhas e outros objetos podem interferir ou tirar a atenção do foco. Um erro engraçado, porém muito comum, é tirar foto de uma pessoa em frente a uma árvore onde os galhos parecem formar chifres sobre sua cabeça.

5) Retratos

Aproxime-se. Quando o assunto é uma pessoa, o que se quer mostrar é, oras, a pessoa. Não tenha medo de chegar perto. Se quiser, pode até cortar um pouco da parte de cima da cabeça. A esta distância é possível reparar em detalhes como sardas e cílios. O que não pode acontecer é aquele monte de nada na volta e um pequeno sujeito no meio.

6) Olhe nos olhos

Tire fotos na altura dos olhos da pessoa. Para tirar foto de criança fique de joelhos, sente, atire-se no chão. Faça o necessário para ficar ao nível dela.

7) Fotos verticais

Muitos assuntos exigem uma foto vertical. Se o foco tiver mais linhas verticais, como um farol ou uma escada, vire a câmera.

8) Aproveite a luz

Não há luz mais bonita que a luz natural do sol. Sempre que puder, aproveite-a. Posicione-se de forma a deixar a fonte de luz à suas costas, aproveitando assim a iluminação. É impressionante quanta diferença pode fazer um simples passo para o lado.

A luz difusa de um dia nublado é excelente para realçar cores e suavisar contornos, sendo excelente para tirar retrados.

É preciso de muito cuidado ao usar o flash. A luz dele, além de forte, tem uma cor diferente a do ambiente. Uma luz dura vai deixar rugas e imperfeições muito mais aparente. Já notou como sempre se fica feio em foto 3x4? Eis a resposta.

9) Cor

A maioria das câmeras digitais vêm com controle de cor, ou white balance. Esse controle de cor faz com que o branco seja realmente branco sob determinada fonte de luz. Mas as configurações pré-selecionadas da câmera nem sempre são as mais indicadas para quem quer fidelidade.

A configuração para dias ensolarados, normalmente indicada por um pequeno sol, dá um tom mais amarelado às fotos. Essa tonalidade dá uma sensação de calor e afeto, tornando a foto mais interessante sob determinados aspectos.

Experimente bastante o controle de cor até acertar o que mais se adequa ao que você quer.

10) Experimente

Não há melhor dica do que esta: experimente. O segredo da fotografia está na tentativa e erro. Leia de cabo a rabo o manual da sua câmera, para saber tudo que ela é capaz, e tente todas as configurações possíveis.

A fotografia é muito subjetiva, não há regras. O mais importante é aprender a dominar a luz e sua câmera, para depois fazer o que quiser.

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