sábado, 12 de setembro de 2009

Fotografar é rebuscar nos pixels o espelho da alma para se eternizar em um simples click

Estou lendo: Fotografar é rebuscar nos pixels o espelho da alma para se eternizar em um simples clickEnviar para o Twitter

Por: MOA


A fotografia veio para edificar as palavras, os gestos e a simplicidade da vida através de um simples click.


Após a era Daguerreotipo, os ventos sempre foram favoráveis para uma multiplicidade de magias em estado latente, num orgasmo sincopado entre a emulsão fílmica e a luz que paria uma imagem não em uma cama, mas em uma câmera escura que escondia os segredos que só desvendaria num banhar de soluções químicas, num confessar dos pixels que se deleitavam gentilmente sobre um lençol de prata.


Com a fotografia, veio a percepção mais aguçada de ver o mundo de uma forma singular onde o olhar banhava o horizonte eternizando uma fração do tempo, rebuscando e engolindo a vida para presentea-la bidimensionalmente em papéis desenhados com a luz.


Qual pintura em quarto escuro, num mergulhar renascia feito um parto mágico, cuja resposta imagética repousava umedecida sob uma luz vermelha.


Os sonhos no silêncio que se rompia com um estampido de uma caça, era presa certeira em movimentos rebuscados e congelados numa alquimia capturada pelo olhar que tecia em um litúrgio ritual de sonhos e fantasias que se perpetuariam em nossas mentes, resgatando os possíveis e passíveis momentos que ajudariam a contar toda a historia que se fez num piscar de olhos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário